Lunáqua, seiva intersticial.
Vórtice de energia,
espúreo líquido nos olhos descerrados,
fluxo de pó liquefeito
em cuncumitantes ciclos de vida,
nem um vislumbre dessa alquimia
escondida em luas de prata
e massas oceânicas brandidas
aos magmas e estalactites,
tão constante como variante,
misteriosa,
reduzida a fragmentos únicos,
urde magias
filamento vivo omnisciente.
Lunáqua aura e aurora,
quem adivinha cumplicidades na água e no dragão?
um sorriso teu são marés,
um pestanejar, depressão no coração.
Medida de uma lágrima,
de uma torrente em catarátas ruidosas
Sémen, sangue, substância amniótica,
vinho e nectares e seivas.
Respostas encerradas nas perguntas,
conhecimento intuição.
sexta-feira, 16 de maio de 2003
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