quinta-feira, 15 de julho de 2010

Verdes Rosto Olhos Caneco

E sou o beijo na tua face o os teus lábios a mexerem-se para tocarem nos meus.

E este ventre o teu mais acima o coração, se me cortasses agora esvaía-me em sangue porque ele corre alucinadamente para ti.

Por causa da tua pele e dos dedos na tua carne e no esmaecer em ti quando o rio é uma linha pequenina a deitar-se no oceano que nunca conheci todo.

Todo és tu, és tudo, és as palavras todas e a correria de juntar o chocolate todo do mundo numa casa de jardim feita só de papoilas e rosas de cores que não existem.

Só para ti são as terras lavradas com os meus dedos e girassóis plantados ao sol num rodopio em direcção a ti e a brotarem com uma ou duas lágrimas que se me escorrem.

Escorrer e diluir-me num aglomerado depois irreconhecível.

Tu e Eu o Nós sempre a Singularidade.

Amar-te neste Amor todo poema.