sexta-feira, 16 de maio de 2003

Lunáqua, seiva intersticial.
Vórtice de energia,
espúreo líquido nos olhos descerrados,
fluxo de pó liquefeito
em cuncumitantes ciclos de vida,
nem um vislumbre dessa alquimia
escondida em luas de prata
e massas oceânicas brandidas
aos magmas e estalactites,
tão constante como variante,
misteriosa,
reduzida a fragmentos únicos,
urde magias
filamento vivo omnisciente.

Lunáqua aura e aurora,
quem adivinha cumplicidades na água e no dragão?
um sorriso teu são marés,
um pestanejar, depressão no coração.

Medida de uma lágrima,
de uma torrente em catarátas ruidosas
Sémen, sangue, substância amniótica,
vinho e nectares e seivas.

Respostas encerradas nas perguntas,
conhecimento intuição.

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