Túmulos Geómetricos
O túmulo geométrico
não é senão
a nave do tempo
apontada às estrelas,
luzes cercadas de infinito.
O lento trote de segundos imemoriais,
transportam o deus menino
recolhido na noite estelar.
A lógica dos números
que vislumbramos caos,
aos nossos olhos,
massa cinzenta,
nosso julgar
e um mar, espaço exterior
que adivinhamos.
O azul, o negro.
O pó, coisa de todas as coisas,
onde a energia pura, se move crepuscularmente.
Atrás da porta, o postigo onde assomamos.
As perguntas são como horizonte longíquo,
não cessam,
não o alcançamos.
Sonhamos, navegamos, voamos
em túmulos geométricos.
Tomaz
VI/II/MM
domingo, 9 de março de 2003
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